segunda-feira, 19 de abril de 2010

minha viagem Ouro Preto





oi pessoal,
o município de ouro preto é muito bonito
e eu estive lá,ai está a sua história e algumas fotos.


Ouro Preto.
O ouro mineiro começou a chegar a Portugal ainda no final do século XVII. Em 1697 o embaixador francês Rouillé menciona chegada de ouro "peruano", cita 115,2 kg. Godinho, sem citar a fonte, menciona para 1699 725 quilos e em 1701 a chegada de 1.785 quilos.

A origem de Vila Rica está no arraial do Padre Faria, fundado pelo bandeirante Antônio Dias de Oliveira, pelo padre João de Faria Fialho e pelo coronel Tomás Lopes de Camargo e um irmão deste, por volta de 1698.
A vila foi fundada em 1711 pela junção desses vários arraiais, tornando-se sede de concelho, com a designação de Vila Rica. Em 1720 foi escolhida para capital da nova capitania de Minas Gerais. Em 1823, após a Independência do Brasil, Vila Rica recebeu o título de Imperial Cidade, conferido por D. Pedro I do Brasil, tornando-se oficialmente capital da então província das Minas Gerais e passando a ser designada como Imperial Cidade de Ouro Preto. Em 1839 foi criada a Escola de Farmácia e em 1876 a Escola de Minas. Foi a capital da província e mais tarde do estado até 1897.

Possui uma área de 1.245,114 km².

A cidade inspirou a criação de várias outras cidades, se não com o mesmo nome como Ouro Preto no Maranhão, no Mato Grosso, no Rio Grande do Norte e Ouro Preto do Oeste em Rondônia, os bairros Ouro Preto em Belo Horizonte/MG, em Maceió/AL, Olinda/PE e outras em locais de menor expressão, curiosamente, foi criado no Estado de Indiana, nos Estados Unidos, uma cidade que surgiu após o fundador ler uma reportagem que falava justamente sobre a cidade de Ouro Preto, criando lá a City of Brazil, no ano de 1844.
[editar] Período colonial
[editar] Origem

Enquanto as descobertas de ouro nos córregos continuavam no sertão, elevando nomes como o de Antônio Dias de Oliveira, Bartolomeu Bueno de Siqueira, Carlos Pedroso da Silveira e entre outros, apareciam bandeiras e gente vinda já da Bahia e Pernambuco, «acendendo ambições de além-mar, seguindo na trilha das outras e outras porém com rumo certo, procurando ora o rio das Velhas (cuja tradição ficou entre os Paulistas, que haviam acompanhado a bandeira de Fernão Dias Pais e de D. Rodrigo de Castelo-Branco), ora o Tripuí, onde já se havia encontrado o afamado Ouro Preto, balizado pelo cabeço enevoado do pico do Itacolomi, que começavam a avistar logo transposto o Itatiaia. Orientados pelos picos que eriçam as serras de Ouro Branco, Itatiaia, Ouro Preto, Itacolomi, Cachoeira, os habitantes seguiam juntos ou separados, Casa Branca , Ribeirão do Carmo, etc.

Diz Antonil que da mina da serra do Itatiaia, a saber do ouro branco, que assim chamavam ao ouro ainda não bem formado, distante do ribeiro do Ouro Preto oito dias de caminho moderado até o jantar, não faziam caso os Pauistas caso por terem as outras de ouro formado e muito melhor rendimento».

Segundo José Rebelo Perdigão, secretário do Governador Artur de Sá e Menezes, em 1695 e 1696 teria sido descoberto nesta montanha um ribeiro aurifero ao qual se deu mais tarde o nome de Gualacho do Sul, mas que os Paulistas desta bandeira de Miguel Garcia se recusaram a dividir a jazida com seu companheiros de Taubaté os quais, se tendo então separado, tomaram marcha para o interior e descobriram o ribeiro de Ouro Preto. «Dos córregos e morros de Ouro Preto, ainda hoje chamados o Passadez, Bom Sucesso, Ouro Fino, Ouro Bueno, foram descobridores Antônio Dias, de Taubaté, o Padre João de Faria Fialho, Tomás Lopes de Camargo, primo do descobridor do Itaverava Bartolomeu Bueno de Siqueira. As terras ali eram de «tal modo requestadas que por acudir muita gente, só pode tocar três braças em quadra a cada minerador», segundo o historiador Varnhagen. Nomes como Brumado, Sumidouro, rio Pardo, Guarapiranga, rio das Mortes, Aiuruoca apareceram na geografia mineira, trazidos por Camargos e Pires, Pedrosos, Alvarengas, Godois, Cabrais, Cardosos, Lemes, Pais, Guerras, Toledos, Furtados, como no canto VI de «Vila Rica», o poema.
[editar] A atividade mineradora
Ruas de hoje em Ouro Preto, foto por Silvio Tanaka.

«A Coroa concedia aos responsáveis de descobertas uma mina de 80 varas sobre 40 e mais uma data de 60 x 30 sobre a mesma beta, ambas à escolha, entremeando entre uma e outra 120 varas para serem ocupadas por duas datas menores. O cálculo atual é igual a (80x40= 3.200 varas quadradas ou seja 3.872m2); ,60x30 = 1.800 braças quadradas ou seja 2.178m2 atuais.

Em águas correntes e nas quebradas dos montes, o quinhão do descobridor era de 60 varas de comprido por 12 de largo, metidas no meio da corrente ou da quebrada, sendo o de cada um dos aventureiros 1/3 menor; se o rio era grande, tocavam ao descobridor 80 varas e aos mais 60. Nas minas menores, em outeiros, campos ou às bordas de rios, era de 30 varas quadradas a data do descobridor e de 20 as outras; se a area não chegasse para todos os pretendentes, o Provedor devia dividir as datas proporcionalmente».

Não era distribuição fácil nem equitativa, pois às vezes eram explorados aluviões riquíssimos ao longo de um curso d'água estreito, e assim a riqueza mineral não era bem distribuída. Pelo Direito da época, o senhor do solo e do subsolo era o rei, mas não podia trabalhar a terra e a dava em quinhões a particulares para explorar mediante parte nos resultados, o que constituía a pensão enfitêutica devida ao senhorio. A porção era de 20% = o célebre quinto do ouro cuja história é a própria história de Minas, segundo seu historiador Diogo de Vasconcelos. Para a arrecadação, em cada distrito havia um Guarda-mor com escrivão, tesoureiro e oficiais. «Consideravam-se novas só as lavras distantes meia légua de alguma lavra já conhecida, de modo que os ambiciosos afastavam-se delas para se enquadrarem nas regalias, multiplicando-se os manifestos e seus exploradores, sem garantia de vida ou propriedade, tendo que se entrincheirar no próprio local de trabalho, levantando abrigos ou aproveitando as bocas das minas, concorrendo para a disseminação d povoados». Vieram artífices de profissões diversas, no arraial de Ouro Preto e no arraial de Antônio Dias, no Caquende, Bom Sucesso, Passa-Dez, na Serra e Taquaral, construindo capelas, casas de morada e fabricando ferramentas.Em toda parte foi revirada e pesquisada a areia dos ribeiros e a terra das montanhas, levantando-se barracas perto de terrenos auríferos, arraiais de paulistas começando a povoar o interior da terra que hoje é Minas Gerais. Organizaram-se depois os povoados em torno de capelas provisórias, até a «grande fome».
[editar] A fome de 1700 a 1703

Falava-se de fome desde meados de 1700, quando a escassez alarmante de víveres começou a se estender aos povoados do Ribeirão do Carmo. O ouro enchia as bruacas e como ninguém admitia a ideia de ali permanecer depois de rico, nada se plantava; e do Rio das Velhas vinham tropas de negociantes para vender carne e víveres. No Ouro Preto e no Carmo a paisagem era rude, solo pedregoso, aspecto ameaçador, selvagem, abrindo-se em vales estreitos e profundos, nada alentador para a agricultura. Circulava ouro em pó como moeda e havia pouco a comprar. E, além do mais, uma epidemia de bexigas correu pelos arraiais, «onde se defendia uma quarta de milho ou saco de mandioca às armas». Dois forasteiros se mataram a faca ppor uma cuia d farinha. Cheias dos rios em duas terriveis estações de chuvas, 1699 e 1701, agravaram a situação. Começou o êxodo de populações para os arraiais de Itaverava e Ouro Branco, caindo de inanição nos caminhos do Rodeio. Existiria até hoje o Campo das Caveiras: centenas, sucumbidos no esforço de subir a serra fugindo de Ouro Preto. Salteavam os vivos e saqueavam os mortos negros escravos e ciganos armados, os Pauistas reuniram seus burros e retornaram a São Paulo ou partiram para o Rio das Velhas (c° o Guarda-Mor Domingos da Silva Bueno, que começava a dar ordem às Minas) defendendo-se a tiro e espada. Os poucos no arraial de Ouro Preto se salvaram pela ambição de mercadores sertanejos, correndo ao famoso vale com cargas, conseguindo fabulosos lucros. Nos dois anos seguintes à ocupação em 1698 do rico ribeiro do Carmo, abateu-se sobre os pequenos povoados fome. Havia total falta de mantimentos, cobrava-se por um alqueire de milho vinte oitavas de ouro, 32 oitavas por um alqueire de farinha ou de feijão, uma galinha custava 12 oitavas, 1 cachorrinho ou gatinho 32, uma vara d fumo valia cinco oitavas e um prato pequeno de estanho, cheio de sal, oito. Diz o cronista: «por cuja causa e fome morreu muito gentio, tapanhunhos e carijós , por comerem bichos de taquara, que, para os comer, é necessário estar um tacho no fogo quente e os vão botando; os vivos boiam com a quentura, que são os bons, e se come algum morto é veneno refinado...»
[editar] A corrida do ouro
A cidade tem o nome de Ouro Preto devido a uma característica do mineral aqui encontrado na época: o ouro era escurecido por uma camada de paládio, dando-lhe tonalidade diferente da normal.
[editar] Período imperial
Ouro Preto em 1870.
Uma das características mais marcantes de Ouro Preto são suas igrejas construídas durante o período colonial brasileiro. As igrejas que mais se destacam são:

* Igreja de São Francisco de Assis
* Igreja Matriz de Nossa Senhora do Pilar
* Igreja de Nossa Senhora do Rosário
* Igreja Matriz Nossa Senhora da Conceição
* Igreja Nossa Senhora do Carmo
* Igreja São Francisco de Paula
* Igreja Nossa Senhora das Mercês e Perdões
* Igreja Nossa Senhora das Mercês e Misericórdia

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